Tudo começou com um telefonema às 20:45 no meu celular dia 08 de dezembro de 2010. [!] Estava no salão fazendo as unhas, e a pessoa do outro lado perguntou:

– Você está podendo falar?!
Eu respondi: – Estou fazendo as unhas, pode me ligar daqui a pouco?!
A pessoa não se conteve e disse:
– É rapidinho… Olha só… blá blá blá…

Era tão rapidinho que terminei de fazer a primeira mão e ainda não tinha conseguido desligar o telefone. Tá… passou! Pensei… coitada, está empolgada com esse mundo blogueiro, achou meu telefone na internet e ligou. (sim a coisa mais fácil é conseguir não só o seu telefone, como também todos os seus dados pessoais através do seu domínio, caso o seu provedor não oculte os dados).

E não parou por aí… A blogueira desesperada me ligou outras duas, três, quatro…. vezes. CALMA EVELYN!!! Vc é paciente!!!! Mais uma vez, prontamente atendi, tirei suas dúvidas (mesmo sendo dúvidas que já tinha respondido, mesmo sabendo que a “blogueira desesperada” facilitaria a minha vida se ao invés de ficar me ligando no meu horário de trabalho ou a noite quando estou querendo descansar enviasse um simples e-mail).  Que fique claro que o problema não é tirar dúvidas, o problema é não respeitar a minha privacidade, não ter hora nem dia pra ligar. Não querer saber se pode falar, sair despejando mil coisas como se eu tivesse obrigação de parar tudo para falar ao telefone e outras coisas mais…

Ainda não foi nenhuma dessas vezes que me livrei desse babado. Como ditos populares  são conselhos bons e baratos, fui burra ao não seguir o “corte o mal pela raiz”, e foi aí que meu celular tocou às 07:45 da manhã. Advinha quemmmmm?!?! Simmmm! A “blogueira desesperada”. Só que dessa vez a ligação veio acompanhada de uma trilha sonora… E a letra dizia mais ou menos assim. “Chamada local a cobrar… para aceitar continue na linha após a identificação… Piiiiiiiiii“.

Nesse momento minha orelha esquentou de raiva, por sorte estava acordada pois malho de 06:00 às 08:00 e estava indo para o vestiário tomar banho (mas qualquer pessoa que não trabalha, ou que pega a tarde no trabalho poderia estar dormindo essa hora, concorda?! Fiquei mais que P da minha vida!!!!!) E como eu deixei de ser branca pra ser franca, tratei de falar poucas e boas pra blogueira incoveniente (desesperada). [caveirinha]

Eu não tinha noção de como é sério expor nossos dados na internet. Somos vigiados 24 horas por dia, por pessoas que se quer conhecemos.  Que fique claro que não sou perfeita e além de trabalhar, estudar, blogar, malhar eu sou mulher, noiva (de casamento marcado), tenho família e uma vida pra viver fora disso tudo aqui. É isso… Beijoo